

Acho que muita gente deve ter questionado o tamanho do conteúdo de seus guarda-roupas e outros pertences nesses contexto de pandemia.
E esses questionadores devem ter percebido que não precisam de muito e que os excessos se tornaram dispensáveis.
Não sei vocês, mas eu tenho saído de casa praticamente com o mesmo grupo de roupas todas as vezes.
Escolho um sapato fácil de higienizar, uma calça mais surrada, pois terei de lavar sempre que sair e uma blusa de mangas médias ou compridas (quase sempre a mesma).
A vaidade precisou ser deixada em segundo plano. Nada de brincos ou colares…
Certa vez me peguei passando base, rímel e batom e depois lembrei que boa parte ficaria debaixo da máscara…
Futilidades
Mas as futilidades ainda têm espaço nesse contexto tão sensível… fato explicado por uma máscara sendo vendida por 1 milhão de dólares…
Quem vende diz que não está vendendo uma máscara, mas uma obra de arte. Alega ainda o fato da encomenda garantir a sobrevivência do negócio.
Que seja, mas não deixa de ser futilidade…
Talvez, um século depois, tal peça vá parar em um museu e vire, ao mesmo tempo, símbolo de um período difícil e da decadência do ser humano.
Mudanças no modo de consumo

Tenho visto muita gente abraçando o minimalismo, mudando hábitos de consumo e propagando isso nas redes sociais.
Espero que isso não seja apenas tendência, pois temos um planeta que urge por descanso devido ao desgaste que o ser humano tem provocado através do seu modelo de consumo desenfreado.
Até cresceu o número de pessoas que me acompanha no meu blog sobre moda consciente: O MODA FORA DA CAIXA.
Inclusive, essa semana, compartilhei umas dicas para quem deseja reduzir o consumo e comprar de forma mais assertiva.
Moda em tempos de pandemia
Acredito que nunca haverá um mundo sem modas. A muda muda com o tempo e o tempo também muda a moda.
Vimos o reaparecimento do tie dye, por conta das pessoas estarem mais tempo em casa.
O tie dye é um ótimo passamento e uma forma bacana de revitalizar peças mais surradas, com manchas e que talvez tenham sido esquecidas dentro do armário.
Vimos também marcas famosas como repensando a maneira como lançam suas coleções. Um exemplo delas, a Gucci:
E assim seguimos, sem muitas certezas sobre quando tudo isso se resolverá, tentando manter a sanidade em meio a toda essa loucura.
Que Deus se apiede desse mundo, que Ele derrame mais e mais de sua misericórdia e graça sobre todos nós.
Que a nova moda seja ter mais empatia, amor e respeito. Porque de modas egocêntrica e inúteis, de desculpas para gastar dinheiro já estamos abastados.
Abraço!
Imagens do post: Unsplash e Instagram @modaforadacaixa
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