“Ninguém pode fazê-lo se sentir inferior sem o seu consentimento”. (Eleanor Roosevelt)
Acho que todos nós sem exceção, em algum momento da vida, já nos comparamos com outras pessoas. Essas comparações tentavam equiparar o jeito de ser, a maneira de vestir, a beleza, a inteligência…
Mas também estou certa de que, na maioria das vezes que fizemos isso nos sentindo inferiores.
Isso ocorre porque geralmente nos comparamos com alguém que gostaríamos de ser ou admiramos e o padrão costuma ser elevado.
É aquele cabelo de celebridade que vemos e dizemos : -Será que o meu é tão bonito quanto? Até aí nada de mal.O ruim é quando esquecemos quem somos ou pior, nunca descobrimos e ficamos naquele afã eterno de ser alguém construído a partir de retalhos de outros seres humanos.
Há pessoas que chegam a investir tempo e dinheiro para serem “perfeitos” e perdem a identidade, a qual fica submersa num mundo vazio e fútil de sempre querer parecer mais bela, inteligente, jovem, mais tudo aos olhos humanos.
É aí que a comparação se torna nociva. Não sabemos mais quem somos.
Mas a comparação sempre é negativa?
Claro que não. Comparar-se a fim de tentar melhorar de forma saudável é um bom exercício.
Exemplo: Você vê que não está tão bem em Matemática ao se comparar com o aluno mais promissor da sala e percebe que pode melhorar. Isso, ao invés de fazê-la se sentir inferior, acrescenta força de vontade e entusiasmo.
Nesse caso, a comparação foi apenas uma válvula de mudança, uma oportunidade. É você quem vai decidir se é inferior ou não.
Se formos analisar ninguém é inferior a ninguém, pois cada um possui um tipo de inteligência.
Howard Gardner, psicólogo norte-americano, que desenvolveu a teoria das inteligências múltiplas, listou oito inteligências: musical, espacial, interpessoal, intrapessoal, corporal, lógica, naturalista e linguística.
Fatores como a genética e o ambiente são determinantes para o surgimento e/ou desenvolvimento de algumas inteligências.
Dificilmente um indivíduo, segundo Gardner terá todas as inteligências, mas sem querer me aprofundar aqui nessa teoria , o que quero dizer com essa breve apresentação dela, é que cada ser humano tem sua especialidade.
Contudo, ela precisa ser descoberta e desenvolvida, por isso nada de achar inferior a ninguém, pois isso não existe, o que existe são habilidades diferentes e que se não forem reconhecidas e trabalhadas, podem muito bem passarem despercebidas.
Essa é a importância de descobrir a si mesmo, compreender-se, saber o que você gosta, o que faz de melhor.
Com isso em mãos, comparar-se com outros vai ser cada vez mais uma oportunidade de melhorar e não de se diminuir.
Por mais que a meritocracia seja um conto da elite para mostrar que todos podem vencer, ainda assim podemos escolher fazer o melhor, apesar das desigualdades gritantes do mundo.
Comece descobrindo seus pontos fortes.
Descobrindo os seus pontos fortes
Ser mais seguro de si e saber o que você faz de melhor são coisas de grande valia para não perder tempo com comparações inúteis. Mas como descobrir os meus pontos fortes? Minhas dicas são as seguintes:
1 – Pergunte aos melhores amigos e à sua mãe
Mãe conhece a gente não é mesmo? E se eu tivesse ouvido a minha desde o início, nossa! Quanta coisa diferente eu teria feito profissionalmente falando e sabe por quê?
Por ela sempre acreditava em mim quando eu achava que não conseguiria fazer algo, mas preferia ficar com a minha opinião destruidora.
Os amigos mais chegados e verdadeiros também conseguirão ver aquilo que você faz de melhor. Quem está de fora observa os detalhes.
2 – Crie uma lista de habilidades
Faça você mesmo uma lista de habilidades de julga possuir e depois compare com o feedback da pesquisa do item anterior.
Um exemplo de características que você pode considerar são: criatividade, adaptabilidade, coragem, pro-atividade…
3 – Veja quais são os seus pontos fracos
Os pontos fracos podem impedir que desenvolvamos com mais destreza as nossas habilidade e isso porque, dependendo da fraqueza, ela pode minar a sua determinação.
Um exemplo disso é uma pessoa que escreve muito bem e tem vergonha de mostrar os seus textos porque acha que não são bons o suficiente.
Na prática temos o caso da autora da série de livros Harry Potter, que engavetou por muitos anos os seus escritos por acreditar que eram bobos demais para serem um sucesso.
Essa fraqueza adiou muito o seu êxito.
4 – Busque e tema a Deus
Qual é o homem que teme ao Senhor? Este lhe ensinará o caminho que deve escolher. Salmos 25:12
Deus é chave de tudo. Salomão em Provérbios, escreveu que tudo começa com o Eterno, Ele é a chave de tudo e todo conhecimento e entendimento vem dele. (Provérbios 1:7)
Quantas vezes eu não compreendia coisas que me pareciam difíceis e sei que foi Deus que me deu o esclarecimento para entende-las.
Hora de praticar!
Toda vez que a tentação de se comparar com alguém no sentido de se sentir inferior bater à sua porta, lembre-se: se for para se comparar que seja para construir e não para destruir a si próprio.
Como fazer isso? Reconheça o seu valor , busque se conhecer, saber quais inteligências você possui.
Identifique os seus pontos fortes para usá-los ao seu favor, mas também os pontos fracos para ver o que impedem seu crescimento.
Por fim (na verdade esse deve ser o primeiro) busque e tema a Deus, pois Ele nos conhece melhor do que nós mesmos e pode nos ajudar imensamente nessa jornada.
Palavra do dia: A negligência mata, a arrogância leva à destruição. Provérbios 1: 32 b
Princesas Do Rei diz
Sofri muito por me sentir inferior na minha adolescência, Graças a Deus e aos meus pais que sempre me deram apoio, fui vencendo a cada dia!
Infelizmente, muitas jovens e até mesmo crianças se sentem menores do que o outro por uma simples dificuldade que o mesmo possuem.
Amei o post!
Que Deus continue abençoando a sua vida!
Daniele Leite diz
Também já passei por isso. Vivia me comparando e recordo bem que não levava a um resultado bom. O negócio é cultivar de forma saudável a sua autoestima, valorizar quem você é e buscar a Deus para conseguir ter uma visão clara de si mesma.
Nesse meio consumista que vivemos as crianças estão sendo alvos das consequências más das comparações. Os pais devem ficar atentos para que possam crescer adultos saudáveis psicologicamente.
Fico muito feliz que tenha gostado do post.
Deus continue abençoando você e sua irmã!!!
Bjos!!
Karol Menezes diz
Adorei o post. As vezes eu acabo me comparando com os outros, me sentindo inferior ou como se eu não fosse o suficiente. Eu preciso parar com isso urgentemente, eu sou suficiente do jeito que eu sou. Todas nós somos!
http://karolmennezes.blogspot.com.br
Daniele Leite diz
É sim Karol, quando a tentação de se comprara chegar atormentando nossa mente, devemos lembrar que temos o nosso valor, porque cada ser humano é singular e cheio de habilidades e belezas que às vezes só precisam ser descobertas. Eu já sofri muito com isso, mas graças a Deus hoje eu superei. 🙂