Por muito tempo, os cristãos se referiram uns aos outros como santos, não importando se a vida era fácil ou difícil ou se determinado cristão tinha muita ou pouca experiência de fé. Assim eram os santos de Deus.
Os santos de Deus
A palavra santo não se referia à qualidade ou virtude dos atos de alguém, mas ao tipo de vida para a qual haviam sido escolhidos. Não era um título outorgado após um feito espetacular ou milagroso, mas um sinal que revelava de que lado estavam.
No livro Corra com os cavalos, Eugene Peterson (autor) conta-nos uma história.
Quando pequeno, ele sempre era deixado de lado na hora de escolherem os componentes do time de futebol da escola.
Ninguém o queria no time. Ele não era bom para nenhum dos lados.
Ele usa essa história para ilustrar como Deus nos escolhe…
Deus opera de forma diferente
Deus não opera da maneira humana, assim como os colegas de Peterson na escola. Ele não olha se somos bons em algo para assim nos escolher, pois já nos separou para algo, para fazer a sua obra.
Ele não espera que fiquemos prontos, mas trabalha em nós à medida que o servimos.
Não aguarda que estejamos fortes o suficiente para decidir nos escolher, mas nos escolheu antes de nascermos para fazer parte do seu time.
Ele nos santificou, no sentido de nos separar para o que está realizando.
Sendo assim, não existem grandes ou pequenos, fracos ou fortes, porque nossa força não vem do que somos ou do que sabemos fazer de melhor, mas de como Deus opera em nossas vidas para realizar os seus feitos nesse mundo.
Estejamos disponíveis, apesar de nossas imperfeições. Pois se Ele nos chama, Ele nos capacita.
Porque os santos de Deus não são pessoas com poderes especiais, nosso Deus é.
“Antes de formá-lo no ventre eu o escolhi; antes de você nascer, eu o separei e o designei profeta às nações”. (Deus falando sobre Jeremias – Jeremias 1:5)
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