
Hoje, eu estava a pensar sobre o meu estilo ao longo dos anos.
Então, percebi como deixei de usar muita coisa que eu gostava por medo do que os outros iriam pensar.
Mas também lembrei das vezes que me forcei a usar algo que não gostava só para agradar a outras pessoas.
Sempre tive um estilo meio clássico, mas gostava de misturar peças mais contemporâneas às antigas. Não queria um visual ultrapassado.
Porém, sempre me podei porque dentro do contexto eclesiástico era difícil não existir uma roupa que não fosse pecaminosa.
Dava-se tanta ênfase ao exterior que não dava tempo de cuidar do interior.
Tínhamos que parecer antes mesmo de ser…
Nem toda roupa é conveniente, sabemos.
Não vou dizer aqui que toda roupa é conveniente, sabemos que não.
Mas esse policiamento exagerado com o tamanho dos shorts, dos decotes, da forma como cada um se veste, acaba gerando mais mal do que bem.
Por exemplo, acredito que cada um encontra um equilíbrio entre o seu estilo, sua personalidade, seus valores e fé com o tempo.
Não adianta forçar uma pessoa a ser aquilo que ela não é. Como se costuma dizer: ” o hábito não faz o monge”.
Quando tentamos forçar a barra
Quando tentamos forçar a barra para sermos algo que não somos , isso pode nos custar paz de espírito e dinheiro também.
Por exemplo, eu não sou da turma do estampado nem do muito colorido, gosto de cores neutras, muito preto e branco e pontos de cor nos looks.
Contudo, já me forcei a usar cores e estampas porque alguém me disse que eu me vestia de modo antigo.
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Não é que eu nunca use algo muito colorido, às vezes, eu o faço, mas não é algo que fala mais alto em mim hoje ( e nunca falou) e não vejo necessidade de forçar uma situação que me incomoda.
Acho lindo os looks coloridos nos outros, mas quando tento me encaixar neles, não me sinto eu.
Quando quis fazer isso, comprei muita coisa que usei apenas uma vez e logo aposentei em um canto do armário.
Questione-se!
É por isso que precisamos nos questionar e questionar o que os outros dizem também…
Não é porque alguém diz : “você precisa ser mais colorida” (se isso não faz sentido para você), que agora vai arrastar meia loja de roupas de cores diferentes para casa.
Tampouco também não é porque outro alguém diz o inverso: “Nossa você é colorida demais... experimente uns neutros” que também vai passar agora a se esconder em tons mais amenos.
Viver das expectativas alheias?
Nós precisamos parar de viver das expectativas alheias . Se alguém não gostou da nossa roupa é a opinião dela.
Se formos atentar para “n” opiniões todas as vezes que quisermos usar algo, não seremos nós mesmas, seremos produto da vontade alheia… viveremos de retalhos.
Nós compramos muitos palpites como verdade porque não paramos para nos ouvir, para saber de fato o que gostamos, para distinguir a diferença entre indução, constrangimento e vontade própria.
Nem sempre é preciso dançar conforme à música, porque, às vezes, não gostamos dela. Podemos escolher apenas ouvir, aprender o que for necessário, reter o que for bom.
Adaptar-se quando não houver alternativa ? Sim! Mas não ceder a ponto de viver uma vida alheia ao que somos e que seja fruto apenas daquilo que esperam de nós.
Estilo de verdade
Ser de verdade, raridade nessa vida de aparências que nos obrigam a ter, é um ato de coragem.
Não é o caso agora de sair vestida de forma lasciva e provocante. Roupa também é contexto e não dá para usar tudo em todo lugar.
Mas sempre é possível vestir-se com autenticidade, ou seja, colocando mais de você em tudo o que faz.
Que tal se vestir de você?
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Tens tu fé? Tem-na em ti mesmo diante de Deus. Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova. Romanos 14:22
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