
João estava a batizar em Betânia, do outro lado do Rio Jordão.
Então, alguns homens do partido dos fariseus foram enviados para descobrir mais a respeito dele.
Queriam saber se ele era o Messias, Elias ou ainda O Profeta.
João disse que não. Disse que era um trovão no deserto.
O deserto é lugar silencioso. Imagine o estardalhaço que o som de um trovão pode causar em lugar assim.
E João era essa voz estridente que anunciava o Messias.
As credenciais de João
João foi escolhido por Deus para preparar o caminho para Jesus. Ele nada sabia a respeito de Jesus, apenas que deveria deixar Israel pronto para reconhecê-lo.
João estava a batizar naquele lado do rio. E foi questionado sobre sua autoridade para fazê-lo.
Por que ele batizava se não era o Messias, Elias ou o profeta? (versículo 24)
A resposta de João foi simples: eu batizo apenas com água.
Mais a frente no versículo 31 lemos o seguinte:
“Aquele que me autorizou a batizar com água me disse: ‘Aquele sobre quem você vir o Espírito descer e permanecer batizará com o Espírito Santo’.
Ou seja, João estava autorizado por alguém e pressupomos que esse alguém era Deus.
Mas na cabeça dos fariseus João não tinha autoridade, porque ele não era Elias, nem o Messias, nem o profeta, portanto Deus não estaria com Ele.
Eles não criam na autoridade de João e por conseguinte não creriam em Jesus.
Deus não escolhe os homens aparentemente aceitáveis. Os fariseus, na sua pompa e religiosidade nada sabiam a respeito do Messias.
João, por sua vez, a ‘voz que clama no deserto’, e que se alimentou de gafanhotos e mel silvestre, foi quem Deus escolheu.
Não se vangloriou por isso, mas reconheceu seu lugar como aquele que prepara o caminho para alguém maior.
Os líderes de hoje
Alguns líderes de hoje não preparam o caminho para a segunda vinda do Messias, mas colocam os holofotes sobre si mesmos.
Buscam fama, poder e reconhecimento e quando essas coisas chegam não creditam a Deus seu sucesso, mas afundam-se cada vez mais no próprio orgulho e ganância.
Atraem seguidores para si mesmos não para Jesus.
Tanto é que, se saem da liderança de uma igreja ou trilham outros caminhos, seus seguidores vão junto sem pestanejar, mesmo quando as escolhas são pecaminosas.
Muitos, tratam seus liderados como propriedade, cometendo abusos espirituais.
João Batista, o trovão no deserto
João, a voz do que clama no deserto, foi humilde:
“Ele vem depois de mim, mas é muito mais importante. Na verdade, não digno nem de carregar sua mala”. (Versão A mensagem)
Precisamos de mais vozes que clamam no deserto, que nos apontem o caminho para Jesus e não para si mesmos.
E que nos façam enxergar o Deus vivo, presente, o qual já esteve entre nós fisicamente na pessoa de Jesus, permanece, por meio do seu Espírito e que voltará em carne e osso novamente, para instituir seu reino, o qual nunca terá fim.
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