Essa semana tenho passado um tempo em repouso forçado por conta de um problema de saúde.
Tenho me sentindo debilitada, sem forças e desanimada.
Nessas horas a gente corre para Deus com tudo.
Mas deveríamos correr para Ele o tempo todo.
Porque é pela graça de Deus que somos sustentados e por ela vivemos.
O texto de hoje fala sobre imperfeições, fraquezas e graça.
Um desequilíbrio
Meu desânimo começou com um desequilíbrio emocional.
Embora Deus tenha me ensinado a vencer outras mazelas emocionais eu ainda não tinha me deparado com uma situação de conflito no trabalho tão árdua.
Achei que daria conta, mas não consegui lidar com isso sozinha.
Tenho muitos defeitos, sou julgadora em algumas ocasiões e já desejei que algumas pessoas quebrassem a perna (literalmente) muitas vezes para que a harmonia de um lugar se estabelecesse, por exemplo.
Sou sentimental demais em muitas situações, cuidadosa ao extremo em outras. Tenho TOC e sou autisra de nível 1 de suporte. Preciso de terapia constantemente para lidar com as pressões do mundo exterior.
Tenho a tendência de lutar demais pelo acredito a ponto de prejudicar meu bem-estar e tenho tentado trabalhar nessas coisas para sofrer menos.
Mas não é fácil e eu preciso de boas ferramentas usadas de modo correto.
As ferramentas boas devem ser usadas da forma certa para funcionarem
Mas eu estava usando as ferramentas certas de forma errada.
Por melhores que sejam as ferramentas que temos à nossa disposição elas jamais vão substituir um relacionamento saudável de Pai e filha com Deus.
Você pode usar tudo que há de bom ao seu redor, técnicas, livros , mas se você for uma pessoa que professa o Senhor na sua vida e decidir usar tudo isso deixando-o de fora, as coisas não vingam.
É como ter conhecimento sem um propósito alinhado com o de Deus para sua vida.
Nesses meus dias de clausura e febre tive momentos de verdadeiro bálsamo na presença do Senhor.
Ele falou muito comigo através de 2 Coríntios 12:9 “… meu poder se aperfeiçoa na fraqueza…
Coisas perceptíveis na fraqueza
Na minha fraqueza eu percebi que minha fé e minha vida com Deus estavam sufocadas com as coisas do trabalho.
A minha síndrome da perfeição, de querer consertar o que penso que é injusto (querendo literalmente entrar numa fria mudando de cargo) pesou sobre mim.
A somatização das críticas que recebi foi me levando à ruptura emocional.
E a minha obsessão por entregar tudo antes do tempo, fez-me adoecer e ver que o que eu estava buscando um futuro errado. Deus tinha coisa melhor.
Ele não podia me dar uma cobra se eu estava lhe pedindo pão,
Então, mostrou-me outro caminho.
Embaixadores em um mundo tenebroso
Os filhos de Deus são seus embaixadores nesse mundo caído.
E não precisamos largar tudo e ir para o campo de missão, para servi-lo.
Mas sim sermos os melhores cristãos.
Ser um bom cristão não é se vestir de pano de saco, jejuar o tempo todo e tentar ter uma aparência de piedade, buscando a aprovação exterior. Isso é ser um fariseu.
Mas viver uma vida comum e extraordinária com suas imperfeições, dependendo da graça de Deus e sendo honesto, verdadeiro, amoroso e acolhedor, julgando menos e recebendo mais, isso sim.
Seja no seu trabalho, na sua vida de estudante, no seio familiar (a parte mais difícil ao meu ver), as atitudes devem falar mais alto que as palavras ou a aparência.
Os imperfeitos na Bíblia
Deus incluiu na Bíblia histórias de pessoas mentirosas, fracas, desleais e iradas. Jacó é um exemplo.
Ele enganou o seu pai para receber uma bênção (Gênesis 27:1-29).
Gideão, desconfiava tanto de Deus que pediu que ele lhe demonstrasse por duas vezes que Ele cumpriria fielmente o que lhe havia dito que faria (Juízes 6:39).
Mais tarde, vemos Pedro, que por medo de o matassem, negou inclusive conhecer seu amigo e Senhor: Jesus. (Marcos 14:66-72)
Contudo, quando lemos o resto dos relatos, observamos que essas pessoas, com a ajuda de Deus, puderam superar seus defeitos e ser finalmente úteis.
Isto aconteceu quando começaram a depender de Deus e não de si mesmos.
É aí que está a resposta, na dependência de Deus ate quando parece que não devemos depender, nas pequenas coisas.
“É bom aprender com nossas fraquezas se elas nos fazem depender da fortaleza de Deus”
isabel Borgert diz
Dani
Seguindo sua linha amorosa, devo te dizer que também tenho sido testada na minha paciência , quanto a deslealdades já quase desisti tenho tentado desenvolver uma maneira de ficar longe de tanta coisa só que a gente cansa e desanima .
Espero que tenha melhorado .
Boa quarta- feira
Daniele Leite diz
Isa, quanto à deslealdade , estou aprendendo a ignorar e manter afastada de mim gente com esse caráter. Prefiro ter poucos amigos contados nos dedos da mão direita que um monte que só vira amigo quando o assunto é pedir favores. A esses, não nego ajuda se puder fazê-lo, mas não os nomeio de amigos. ajudo como ajudaria a qualquer outra pessoa. Mas não podemos de deixar de agir com graça e misericórdia com as pessoas sem esperar nada em troca. O que nos deixa infelizes é que sempre esperamos algo em troca. Tô aprendendo a não esperar rsrs
Abraço!